terça-feira, 12 de julho de 2016

CERÂMICAS: DAS RUAS E AUTORAIS



Os potes e vasos de cerâmica atravessam o tempo fazendo a alegria do olhar que converge para a decoração das casas de homens e mulheres. Quase sempre passam despercebidas, mas elas estão sempre lá, de vez em quando escondidas em ramagens, servindo de filtro para purificação da água. Mas é na construção das casas que o material cerâmico ainda ocupa os maiores espaços. A indústria há anos vem procurando um substituto, mas as propriedades térmicas do material mantém tijolos e derivados na ordem do dia quando o assunto é a construção da casa homem. São tantas as aplicações das argilas queimadas que muitas vezes não conseguimos identificar a presença da matéria prima que começou a ser utilizada, possivelmente, na idade do fogo quando os homens perceberam que o calor endurecia a argila. De simples vasilhame para guarda de materiais garantidores da subsistência, a cerâmica ganhou espaço nos motores dos automóveis e no revestimento das naves espaciais como material protetor e resistente ao atrito da volta das naves loucas à atmosfera. Mas para o olhar do artista o que interessa mesmo é a forma, muitas vezes parecidas com o corpo da mulher. O pote é em essência um corpo de mulher e os egípcios perceberam isso há milhares de anos. Depois foram os gregos que cultivaram a beleza das bilhas e das ânforas para a civilização medieval, moderna e contemporânea. Ver mais cerâmicas em: www.coresdaterra.com.br














Selma Abdon Calheira









Autor desconhecido: potes cerâmicos



Selma Calheira: cerâmica colorida por processo de carbonização.


Cerâmica indígena: urna mortuária

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