Os jogos de tabuleiros foram, um dia, jogos de terreiro. No princípio, quando o homem sedentarizou-se, as crianças passaram a fazer a festa e a história registra que seus primeiros traços foram no chão como a imitar o traço de seus pais nas paredes das cavernas. Muito tempo mais tarde com a descoberta das estratégias que dariam origem ao número começaram a aparecer o que poderíamos chamar de jogos de tabuleiros. As crianças faziam riscos nas pedras e exercitavam o espírito criativo fazendo perguntas para que fossem respondidas sobre as interessantes linhas. Mais tardes essas linhas foram trazidas para uma base de pedra lisa e o jogo ficou mais animado. A base seguinte foi mesmo a madeira bruta e polida e com a chegada do papel e da escrita tudo pode ser difundido com mais facilidade. Aprendemos que a maioria desses jogos começaram mesmo nos terreiros africanos e asiáticos e como fruto da capacidade de produzir essas formas de cultura, Egito e Grécia acabaram responsáveis por uma infinidade de jogos que chegaram à dama e ao xadrez adaptados para modernidade já em terras europeias. Hoje são tantos os jogos que já não podemos mais falar que determinado continente seja responsável pelos jogos que chegam às casas e às escolas, mas tem-se a impressão de que no Brasil essa forma de jogo tem dificuldade de misturar-se à produção acadêmica. De qualquer forma, jogos como velha, quarto e mancala, entram gradativamente nos espaços pedagógicos para a felicidade do alunado. Vejamos alguns tabuleiros produzidos pelo Madeira de Rua. Voltamos a lembrar que, para a feitura desses tabuleiros, nenhuma nova árvore foi cortada. Veja mais em: eugenio-cincodejunho.blogspot.com.br/as-virtudes-do-jogo.
HOBBES
JOGO DA VELHA
MUTORERE
SHISIMA
Para saber mais sobre as regras para esses jogos ver Jogos e enigmas - Jogos para o ensino fundamental - Editora De Petrus - do autor desse Blog.
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